terça-feira, 6 de setembro de 2011

Dia Mundial da Alfabetização - 08 de Setembro



O dia 8 de setembro foi declarado em 1967, pela ONU e pela UNESCO, como o Dia Internacional da Alfabetização, com o objetivo de despertar a consciência da comunidade internacional e chegar a um compromisso mundial com relação ao desenvolvimento e à educação.

Há, no mundo, cerca de 880 milhões de adultos que não sabem ler nem escrever. O desenvolvimento econômico, o progresso social e a liberdade dos seres humanos dependem do estabelecimento de um nível básico de alfabetização em todos os países do mundo.

Fala-se em alfabetização básica, quando uma pessoa sabe ler, escrever e conhece as principais regras de cálculo. Segundo a UNESCO, uma pessoa é analfabeta quando não consegue ler ou escrever uma pequena frase sobre sua vida. No entanto, aos números mencionados acima, podemos adicionar as centenas de milhões de "analfabetos funcionais", pessoas que sabem ler e escrever uma frase simples, mas não vão muito além disso. Por exemplo, não sabem preencher um formulário, interpretar um artigo de jornal ou usar os números na dia-a-dia.

Talvez a definição mais correta de alfabetização seja do pedagogo brasileiro Paulo Freire: "A alfabetização é mais, muito mais, que ler e escrever. É a habilidade de ler o mundo, é a habilidade de continuar aprendendo e é a chave da porta do conhecimento". 





UNESCO luta para diminuir índices do analfabetismo mundial

O dia mundial da alfabetização é comemorado em 8 de setembro.
A alfabetização é o processo que desenvolve as habilidades de leitura e de escrita de um sujeito, tornando-o capaz de identificar e decifrar os códigos escritos.
A UNESCO se comprometeu a diminuir os índices de analfabetismo no mundo, pois nos países subdesenvolvidos cerca de 25% de adultos e crianças não sabem ler e escrever, chegando a um total de novecentos milhões de pessoas.
O índice de cidadãos alfabetizados de um país indica o nível de desenvolvimento do mesmo. Quanto mais pessoas analfabetas, menos desenvolvimento. Isso faz com que governantes procurem favorecer suas estatísticas, criando projetos que melhorem essas taxas, mas não garantem o aprendizado, como a educação por ciclos, onde os alunos não podem repetir o ano, sendo aprovados para as séries seguintes, mesmo apresentando grandes deficiências.
Os métodos mais utilizados no processo de alfabetização normalmente levam os nomes de seus precursores. Jean Piaget, Montessori, e Paulo Freire são exemplos disso.
A comemoração da data no Brasil acontece desde 1930, no dia 14 de novembro, data da fundação do Ministério da Educação e Saúde Pública. Foi uma importante conquista do governo de Getúlio Vargas, que havia acabado de tomar posse.
A criação do ministério visava promover o ensino primário e combater o analfabetismo no país.
Em 2000, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) realizou o censo sobre educação, concluindo que o índice de analfabetismo no país atinge cerca de 13% da população do Brasil com mais de dez anos de idade; a população de analfabetos absolutos de nosso país ultrapassa o número de 16 milhões. Além desses índices, existem as pessoas com mais de quinze anos que não permaneceram por quatro anos nas escolas, consideradas analfabetas funcionais – leem, mas não interpretam, numa margem de trinta milhões de brasileiros.
As grandes incidências de analfabetismo em um país o deixa mais propenso a aceitar as imposições dos governantes, assim como dos meios de comunicação de massa, pois essa parte da população torna-se despreparada para compreender os problemas sociais e lutar por seus direitos enquanto cidadãos.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola







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