quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Senso comum e bom senso

Chamamos senso comum ao conhecimento adquirido por tradição, herdado dos antepassados e ao qual acrescentamos os resultados da experiência vivida na coletividade a que pertencemos. Trata-se de um conjunto de idéias que nos permite interpretar a realidade, bem como de um corpo de valores que nos ajuda a avaliar, julgar e portanto agir. O senso comum não é refletido e se encontra misturado a crenças e preconceitos. É um conhecimento ingênuo (não-crítico), fragmentário (porque difuso, assistemático e muitas vezes sujeito a incoerências), é conservador (resiste às mudanças). Com isso nao queremos desmerecer a forma de pensar do homem comum, mas apenas enfatizar que o primeiro estádio de conhecimento precisa ser superado em direção a uma abordagem critica e coerente, características estas que não precisam ser necessariamente atributos deformas mais requintadas de conhecer, tais como a ciência ou a filosofia. Em outras palavras, o senso comum precisa ser transformado em bom senso, este entendido como a elaboração coerente do saber e como explicitação das intenções conscientes dos indivíduos livres. Segundo o filósofo Gramsci, o bom senso é "o núcleo sadio do senso comum". Qualquer pessoa, não sendo vitima de doutrinação e dominação, e se for estimulada na capacidade de compreender e criticar, torna-se capaz de juizos sábios porque vitais, isto é, orientados para sua humanização.
Geralmente os obstáculos à passagem do senso comum ao bom senso resultam da exclusão do individuo das decisões importantes na comunidade em que vive. Em sociedades não-democráticas as informações não circulam igualmente em todas as camadas sociais e nem todos têm igual possibilidade de consumir e produzir cultura. No Brasil. por exemplo, um terço das crianças em idade escolar estão excluídas da educação, isso sem falar da pirâmide educacional segundo a qual os que tem acesso a escola abandonam o estudo no decorrer do processo, sendo mínima a porcentagem dos que atingem os níveis superiores de escolarização.
Não é só isso. Mesmo aqueles que frequentam escolas submetem-se à perversa divisão em que, para alguns, é reservada a formação humanística e científica, enquanto outros recebem apenas preparação técnica, mantendo-se a dicotomia trabalho intelectual/trabalho manual. Com isso é garantida a dominação daqueles que são obrigados a se ocupar apenas com o fazer.
A superação de tal estado de coisas decorre não só da democratização do acesso a escola e da negação da escola dualista (formação acadêmica versus formação técnica) como também depende da conquista de espaços possíveis de atuação nos sindicatos e nas organizações representativas dos mais diversos tipos.
No entanto, não são apenas os trabalhadores manuais que não têm conseguido passar do senso comum para o bom senso. Funcionários de empresas, empresários, especialistas de qualquer área, inclusive cientistas, podem estar restritos a formas fragmentárias do senso comum quando se acham presos a preconceitos, a concepções rígidas, quando sucumbem à ação massificante dos meios de comunicação de massa.
Outras vezes, renunciamos ao exercício do bom senso quando nos submetemos ao poder dos tecnocratas, seduzidos pelo "saber do especialista". Basta observar a timidez de decisão dos pais que, ao educarem os filhos, delegam poderes a psicólogos, pedagogos, pediatras. Não pretendemos, ao dizer isso, desvalorizar a contribuição tão importante da ciência, muito ao contrário! Apenas ressaltamos que o homem leigo não precisa permanecer passivo diante do saber do técnico, demitindo-se das ações que ele próprio poderia exercer. Ele tem o direito de informar-se ativamente a respeito do tratamento a que se acha submetido e dos seus efeitos. Em última análise, convém desmistificar a tendência de cultuar as pessoas "estudadas" em detrimento do homem "sem letras" ou simplesmente não especialista.
Qualquer homem, se não foi ferido em sua liberdade e dignidade, e se teve ocasião de desenvolver a habilidade crítica, será capaz de autoconsciência, de elaborar criticamente o próprio pensamento e de analisar adequadamente a situação em que vive.
É nesse estádio que o bom senso se aproxima da filosofia, da filosofia de vida. Podemos perceber que não é automática a passagem do senso comum ao bom senso, e um dos obstáculos ao processo se encontra na difusão da ideologia.
In: FILOSOFANDO, INTRODUÇÃO À FILOSOFIA. ARANHA, M. L. A e MARTINS, M. H. P. São Paulo: Moderna, 1993, 2.ed.

Sociedade do conhecimento

"A sociedade do saber é fundamentada no princípio que o conhecimento constitua o maior elemento do desenvolvimento da atividade humana. Uma sociedade do saber cria, compartilha, e usa o saber para a prosperidade e o bem estar de seus cidadãos. A relação entre conhecimento e desenvolvimento é fundamental para a construção da sociedade do saber, pois o saber, além de ser uma ferramenta para a satisfação das necessidades econômicas, é um elemento fundamental para o crescimento humano."

http://www.jornalpequeno.com.br/2010/10/2/sociedade-do-conhecimento-133564.htm

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Quadro síntese das tendências pedagógicas (http://www.aol.com.br/professor/)

Nome da Tendência Pedagógica
Papel da Escola
Conteúdos
Métodos
Professor
x
aluno
Aprendizagem
Manifestações
Pedagogia
Liberal
Tradicional.
Preparação intelectual e moral dos alunos para assumir seu papel na sociedade.
São conhecimento e valores sociais acumulados através dos tempos e repassados aos alunos como verdades absolutas.
Exposição e demonstração verbel da matéria e / ou por meios de modelos.
Autoridade do professor que exige atitude receptiva do aluno.
A aprendizagem é receptiva e mecânica, sem se considerar as características próprias de cada idade.
Nas escolas que adotam filosofias humanistas clássicas ou científicas.
Tendência
Liberal Renovadora Progressiva.
A escola deve adequar as necessidades individuais ao meio social.
Os conteúdos são estabelecidos a partir das experiências vividas pelos alunos frente às situações problemas.
Por meio de experiências, pesquisas e método de solução de problemas.
O professor é auxiliador no desenvolvimento livre da criança.
É baseada na motivação e na estimulação de problemas.
Montessori Decroly
Dewey
Piaget
Lauro de oliveira Lima
 Tendência
Liberal Renovadora não-diretiva (Escola Nova)
Formação de atitudes.
Baseia-se na busca dos conhecimentos pelos próprios alunos.
Método baseado na facilitação da aprendizagem.
Educação centralizada no aluno e o professor é quem garantirá um relacionamento de respeito.
Aprender é modificar as percepções da realidade.
Carl Rogers, "Sumermerhill" escola de A. Neill.
Tendência
Liberal
Tecnicista.
É modeladora do comportamento humano através de técnicas específicas.
São informações ordenadas numa seqüência lógica e psicológica.
Procedimentos e técnicas para a transmissão e recepção de informações.
Relação objetiva onde o professor transmite informações e o aluno vai fixá-las.
Aprendizagem baseada no desempenho.
Leis 5.540/68
e
5.692/71.
  Tendência Progressista Libertadora
Não atua em escolas, porém visa levar professores e alunos a atingir um nível de consciência da realidade em que vivem na busca da transformação social.
Temas geradores.
Grupos de discussão.
A relação é de igual para igual, horizontalmente. 
Resolução da situação problema.
Paulo Freire.
Tendência Progressista Libertária.
Transformação da personalidade num sentido libertário e autogestionário.
As matérias são colocadas mas não exigidas.
Vivência grupal na forma de auto-gestão.
É não diretiva, o professor é orientador e os alunos livres.
Aprendiagem informal, via grupo.
C. Freinet
Miguel Gonzales
Arroyo.
Tendência Progressista "crítico social
dos conteúdos ou "histórico-crítica"
Difusão dos conteúdos.
Conteúdos culturais universais que são incorporados pela humanidade frente à realidade social.
O método parte de uma relação direta da experiência do aluno confrontada com o saber sistematizado.
Papel do aluno como participador e do professor como mediador entre o saber e o aluno.
Baseadas nas estruturas cognitivas já estruturadas nos alunos.
Makarenko
B. Charlot
Suchodoski
Manacorda
G. Snyders
Demerval Saviani.

Dia do Soldado - 25 de agosto











Brincando dos Seis aos Nove Anos


O sujeito integral e social se aprimora através das brincadeiras
O brincar está inserido no universo infantil desde os mais antigos tempos, porém, com o passar dos anos, passou a ser considerado Direito, garantido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
No Brasil, existe a Associação Brasileira pelo Direito de Brincar (IPA Brasil), criada em 1997. A sigla IPA vem do inglês, International Play Association, da Dinamarca.
O brincar faz parte do mundo infantil, as crianças aprendem e trocam experiências através das brincadeiras, passando por todos os estágios de desenvolvimento até chegar ao mundo adulto.
Ao completar seis anos de idade a criança fica responsabilizada, principalmente no que diz respeito às atividades ligadas à escola, a alfabetização, passando pela ansiedade de aprender a ler e escrever, ansiedade que permeia as relações familiares.
Porém, no mundo virtual em que vivemos, onde o isolamento é a grande problemática das gerações informatizadas, é importante que o aspecto lúdico não se dissocie do processo educativo, para que não aconteça a perda do interesse da criança, o desânimo, a apatia diante dos conteúdos escolares.
Cabe ressaltar que o tempo disposto com jogos eletrônicos e computadores deve ser estabelecido pelos pais, não ultrapassando uma hora e meia por dia. Nos períodos de férias a negociação pode ser refeita, porém sendo dividida no período da manhã, da tarde e da noite. Da mesma forma, o tempo diante da televisão também deve ser controlado, alternando-se com outras atividades e brincadeiras.
Dos seis aos nove anos de idade as crianças ainda estão desenvolvendo a autonomia, precisam brincar explorando materiais criativos, os jogos, as brincadeiras cantadas, além de outras formas de expressão artísticas que envolvem criação e movimento.
Os melhores caminhos para a faixa etária são: passeios em parques e praças, andar de bicicleta, brincar com areia, brincar de casinha, atividades que desenvolvam os aspectos motores (saltos, cambalhotas, equilíbrio, etc.), iniciação em práticas esportivas (contato com regras, trabalho em equipe), convidar amigos para brincar em casa, preparar o próprio lanche com auxílio de um adulto, mexer com sucatas (estímulo à criatividade), pintar e misturar cores diferentes de tintas (descoberta de novas cores), fazer desenhos, etc.
Além desses, os jogos de construção, de montar, que estimulam a concentração e a criatividade, jogos simples como dominó, dama, memória, loto, mico preto, vareta, que trabalham a socialização, etc.
Histórias e livros são ótimos recursos para se trabalhar com valores, além de desenvolverem os aspectos emocionais e intelectuais dos mesmos. Já as peças de teatro, filmes em cinema, espetáculos de dança e circo, estimulam a criatividade, causam fascínio e proporcionam prazer.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

Avaliação Escolar

Quando se fala em avaliação a primeira impressão que nos dá é de uma sala de aula cheia de alunos fazendo prova. Porém, essa não é uma prática apenas escolar.

A avaliação é um processo que faz parte de nossa vida.

Quando recebemos um elogio ou uma crítica é porque fomos avaliados em alguma coisa. Podemos avaliar várias coisas em uma pessoa, como o comportamento, a maneira como se organiza, seu jeito de falar e de agir, onde criamos pré-conceitos sobre esta pessoa, causados pelas impressões que a mesma nos transmite.

Na escola, a avaliação sempre se fez presente e necessária, como forma de “medir” o aprendizado do aluno, de forma individual, através das provas.

Há poucos anos era comum a aplicação de somente uma prova para cada matéria, o aluno tinha somente essa forma de ser avaliado.

Assim, as outras competências do indivíduo não eram consideradas, o que prejudicava aqueles que não conseguiam uma nota favorável.


A prova deve ser complemento de outras avaliações

Se o aluno não estivesse bem no momento da prova, nervoso ou ansioso, apresentando algum problema de saúde ou emocional, ficaria prejudicado devido ao modelo de avaliação, que era autoritário.

Segundo Ana Maria Avelã Saul, "A avaliação está se tornando o centro da aula, em torno do qual tudo gira. Só que em vez de centralizar a ação nos processos de produção de conhecimento, de ensino-aprendizagem que envolvem as pesquisas e as relações professor-aluno, tudo é voltado para a avaliação."

Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9.394, de 1996, essa visão mudou.

Passou-se a avaliar o aluno em outros aspectos, considerando todo o seu potencial diante do processo ensino aprendizagem, o seu envolvimento diante da educação, através da participação em sala, envolvimento nas atividades propostas em sala de aula, tarefas e trabalhos de casa, responsabilidades com a entrega dos mesmos, somando-se todos esses para fazer o fechamento da média do aluno.

A avaliação deve ser feita como um processo contínuo, ao longo do período escolar, estando integrada aos objetivos do fazer do professor, que devem ser bem definidos.
 Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola


A superação da didática tradicional


Tecnologia - Uma ótima ferramenta educacional


O avanço tecnológico possibilita ao aluno o acesso a uma complexidade de informações já prontas no que se refere aos conteúdos disciplinares. Esse fato implica também no desestímulo quanto à leitura e à pesquisa em outras fontes bibliográficas que não sejam ligadas ao contexto virtual.

Assim sendo, a figura do professor já não é tão idealizada quando comparada a outros tempos, pois a busca por novos conhecimentos muitas vezes se resume em apenas um toque e pronto! Já está saciado todo o anseio, e talvez a aprendizagem se realize em um ambiente que atenda melhor as expectativas, diferente da sala de aula.

Diante disso, a tarefa do educador em buscar novas alternativas para a efetiva aplicação de sua didática tornou-se uma constante. É preciso que haja um relacionamento fraterno, contudo, sem perder o total domínio do sentimento de autoridade.

Dentre essas alternativas figuram-se o uso dos recursos tecnológicos para a aplicação de conteúdos, pois é uma maneira de tornar as aulas mais dinâmicas, interativas e versáteis.

É como se o educador se dispusesse a “mergulhar” no universo do aluno, fazendo com que o mesmo se tornasse um sujeito ativo de seu próprio conhecimento, como é o caso de proporcionar uma aula no laboratório de informática em substituição ao método da aula expositiva e dialogada.

Mediante esses propósitos instaura-se um termo que é de fundamental importância - “o despertar do interesse por parte do aluno”. De posse deste recurso, toda e qualquer atividade didática terá um fim em si mesma - o ensino X aprendizagem realizado de maneira satisfatória.

No que se refere às aulas de Língua Portuguesa, é extremamente proveitoso trabalhar os diferentes gêneros textuais, como, por exemplo, instigando os educandos a criarem seu próprio blog, podendo assim compartilhar informações com outros estudantes.

Criar e revisar textos no próprio editor, tal procedimento permite refazer/acrescentar algo que achar conveniente, sem ter que partir para uma reescrita propriamente dita.

Proporcionar momentos para que os alunos tenham a oportunidade de elaborar trabalhados possivelmente sugeridos, utilizando, usufruindo das ferramentas oferecidas pelos programas, no caso o Power Point.

Recursos como estes diversificam a prática pedagógica, promovendo uma efetiva interação dentro do contexto escolar, contribuindo, portanto, para a eficácia dos resultados pretendidos.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

A importância da música no processo de ensino-aprendizagem


Os benefícios das aulas de música são vistos desde os primeiros anos escolares.
A música é reconhecida por muitos pesquisadores como uma espécie de modalidade que desenvolve a mente humana, promove o equilíbrio, proporcionando um estado agradável de bem-estar, facilitando a concentração e o desenvolvimento do raciocínio, em especial em questões reflexivas voltadas para o pensamento filosófico.

Segundo estudos realizados por pesquisadores alemães, pessoas que analisam tons musicais apresentam área do cérebro 25% maior em comparação aos indivíduos que não desenvolvem trabalho com música, bem como aos que estudaram as notas musicais e as divisões rítmicas, obtiveram notas 100% maiores que os demais colegas em relação a um determinado conteúdo de matemática.


Com base em pesquisas, as crianças que desenvolvem um trabalho com a música apresentam melhor desempenho na escola e na vida como um todo e geralmente apresentam notas mais elevadas quanto à aptidão escolar.


A valorização do contato da criança com a música já era existente há tempos, Platão dizia que “a música é um instrumento educacional mais potente do que qualquer outro”.


Hoje é perfeitamente compreensível essa visão apresentada por Platão, visto que a música treina o cérebro para formas relevantes de raciocínio.
Eis então uma reflexão para pais e principalmente educadores, buscando inserir a música no seu planejamento, bem como criar estratégias voltadas para essa área, incentivando a criança a estudar música, seja através do canto ou da prática com um instrumento musical, isso desde a educação infantil.
Por Elen Campos Caiado
Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
Equipe Brasil Escola

A importância da boa postura profissional

Em meio à convivência proferida no ambiente escolar, salienta-se, de forma inegável, o fato de que o professor é concebido como um referencial para seus alunos. Obviamente que tal concepção tanto pode ser contemplada de forma positiva, quanto negativa.

Tendo em vista que o educador, teoricamente, deve ser o centro das atenções, o mesmo torna-se alvo de constantes avaliações. E tal afirmativa funde-se com a importância a que se deve à constante vigilância no que se concerne à imagem pessoal, uma vez que esta reflete diretamente no bom profissionalismo.


Muitas vezes, atitudes dizem mais do que qualquer discurso, daí a necessidade de as mesmas serem proferidas mediante a uma postura correta e coerente, partindo do pressuposto de que o respeito, a justiça e a moral são elementos primordiais inerentes à conduta cotidiana ética, referente a todo ser humano.


O referencial anteriormente mencionado muitas vezes é atribuído em consonância com o surgimento de possíveis obstáculos, dentre os quais, o posicionamento adotado pelo educador é automaticamente contestado ou aplaudido por parte dos educandos.


Com base nestes postulados, ressalta-se a importância de o educador repensar constantemente suas práticas pedagógicas, procurando aprimorá-las sempre que necessário. Bons exemplos, confiança e autoridade são virtudes conquistadas de acordo com o decorrer da convivência.


Ao assumir uma postura profissional adequada, o educador deverá se ater à importância de se instaurar um clima de reciprocidade, principalmente no que se refere ao respeito. Sendo assim, tal possibilidade se concretizará efetivamente, tendo ele como principal agente de todo o processo.


Primeiramente, antes de conquistar o respeito, é necessário se dar ao respeito, e certas atitudes acabam comprometendo os objetivos propostos. Portanto, algumas medidas tendem a colaborar para que os mesmos sejam concretizados de forma plausível. Entre elas destacam-se:


# Evitar que sejam proferidas palavras de baixo calão no ambiente de sala de aula, pois tal atitude denota falta de respeito para com os alunos;

# Saber contornar de forma autônoma e dinâmica os possíveis obstáculos provenientes das relações interpessoais, bem como dos resultados advindos do processo de ensino-aprendizagem;

# Procurar cumprir com os prazos preestabelecidos quanto à entrega de resultados referentes a trabalhos, avaliações, seminários e outras atividades extraclasse. Posturas como estas conferem confiabilidade.

# Cumprir com regras previamente estabelecidas, seja de forma coletiva ou individual, uma vez que a atitude mantém o instinto de aut
oridade, fato indispensável na preservação do instinto de liderança. 
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
 

A Formação da Identidade da Criança


A experiência do espelho proporciona a autodescoberta durante o desenvolvimento da criança.
A formação da identidade da criança é um processo permeado por perguntas como: "Quem sou eu?"; "Como sou?". As respostas a essas perguntas são essenciais para a construção da personalidade. Logo cedo, o bebê começa a se perceber como sujeito e obter consciência corporal para se desenvolver e se organizar no espaço, já que ao nascer, o mesmo totalmente ligado à mãe e não compreende os limites que os separam.

Durante o primeiro ano de vida, aproximadamente por volta dos seis aos oito meses, a criança percebe que é um ser separado da mãe, iniciando o processo de construção da própria identidade.

O bebê explora o mundo a sua volta, vivencia sensações, percepções, e por volta dos sete meses, fica fascinado com a experiência de ver sua imagem refletida no espelho. Todas essas vivências dão início à autodescoberta, uma exploração que permite à criança descobrir como seu comportamento repercute no ambiente, fator essencial para que ela se perceba como alguém diferente do outro.

Com o objetivo de desenvolver a identidade, sugere-se a seguinte atividade para crianças da educação infantil, entre dois e três anos:

• Material utilizado: Dois espelhos grandes (prefira fixá-los na parede).
• Tempo previsto: 15 a 20 minutos.
• Atividade: Estimule a criança a olhar atentamente a própria imagem. Solicite que ela toque diferentes partes do corpo. Sugira brincadeiras como balançar os cabelos, levantar os ombros e cruzar os braços. Encoraje-a a imitar os gestos das outras crianças.
• Desenvolvimento: A atividade deve ser realizada em frente ao espelho, com o intuito de estimular a observação.
Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola


Alfabetização e Letramento

Letramento é uma tradução para o português da palavra inglesa “literacy” que pode ser traduzida como a condição de ser letrado. Um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado. Alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; letrado é aquele que sabe ler e escrever, mas que responde adequadamente às demandas sociais da leitura e da escrita. Alfabetizar letrando, é ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, assim o educando deve ser alfabetizado e letrado. A linguagem é um fenômeno social, estruturada de forma ativa e grupal do ponto de vista cultural e social. A palavra letramento é utilizada no processo de inserção numa cultura letrada. 
http://educador.brasilescola.com

Moldes de borboletas












Pesquisa - Folclore


Calendario de Agosto


A LENDA DA IARA, A SEREIA



Introdução 
Também conhecida como a “mãe das águas”, Iara é uma personagem do folclore brasileiro. De acordo com a lenda, de origem indígena, Iara é uma sereia (corpo de mulher da cintura para cima e de peixe da cintura para baixo) morena de cabelos negros e olhos castanhos. 
A lenda conta que a linda sereia fica nos rios do norte do país, onde costuma viver. Nas pedras das encostas, costuma atrair os homens com seu belo e irresistível canto. As vítimas costumam seguir Iara até o fundo dos rios, local de onde nunca mais voltam. Os poucos que conseguem voltar acabam ficando loucos em função dos encantamentos da sereia. Neste caso, conta a lenda, somente um ritual realizado por um pajé (chefe religioso indígena, curandeiro) pode livrar o homem do feitiço.

Origem da personagem
Contam os índios da região amazônica que Iara era uma excelente índia guerreira. Os irmãos tinham ciúmes dela, pois o pai a elogiava muito. Certo dia, os irmãos resolveram matar Iara. Porém, ela ouviu o plano e resolveu matar os irmãos, como forma de defesa. Após ter feito isso, Iara fugiu para as matas. Porém, o pai a perseguiu e conseguiu capturá-la. Como punição, Iara foi jogada no rio Solimões (região amazônica). Os peixes que ali estavam a salvaram e, como era noite de lua cheia, ela foi transformada numa linda sereia.

Curiosidade:

- A palavra Iara é de origem indígena. Yara significa “aquela que mora na água”.

Capa - Envelope para prova



Desenhos para colorir - Folclore

















segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Lenda do Guaraná

O guaraná


          É representada por uma criança que uma tribo de índios da Amazônia que acreditava era conhecida por ter muitos índios fortes e corajosos, por sempre ter muita caça e uma plantação maravilhosa.
          Os índios da tribo eram muito felizes, e acreditavam que toda aquela sorte era por causa do jovem filho do cacique. A criança era cercada de cuidados e sempre tinha gente vigiando para que nenhum mal lhe acontecesse. Mas um dia, os guerreiros se descuidaram e o menino saiu para brincar na floresta. Índios de uma tribo inimiga, com muita inveja da sorte dos índios da outra aldeia, aproveitaram a situação e chamaram o espírito do mal, Jurupaí.
          – Jurupaí, espírito do mal! Nós precisamos de sua ajuda.
          – E o que vocês querem de mim?
          – Queremos que acabe com a felicidade daquela tribo inimiga. Mate o indiozinho filho do cacique!
          Jurupaí, que adorava fazer o mal, transformou-se em cobra, procurou o menino e o picou.
          Os índios encontraram-no morto, e choraram muito sua perda. Tristes, chamaram por Tupã, espírito do bem. Tupã escutou as lamentações e veio em socorro da tribo.
          – Vocês me chamaram e eu vim. Não se entristeçam por causa da morte do indiozinho. Plantem seus olhos na terra fofa e reguem com suas lágrimas. Assim, o menino, e a sorte que ele trazia, continuarão com vocês!
          Assim os índios fizeram. 
          Em poucos dias, nasceu um plantinha travessa, que logo cresceu e deu frutos. E seus frutos pareciam os olhos do pequeno menino. Aquela frutinha continuou dando sorte para a tribo, fortalecendo os fracos, conservando os jovens e rejuvenescendo os velhos.
          Era o guaraná.
http://promaluzinha.blogspot.com
 

domingo, 28 de agosto de 2011

Origami e lenda do Boto

 
A lenda do Boto Cor-de-rosa



Esta lenda tem sua origem no boto-cor-de-rosa, um mamífero muito semelhante ao golfinho, que habita a bacia do rio Amazonas, e também pode ser encontrado em países, tais como: Bolívia, Equador, Colômbia e Venezuela. As diferenças básicas são as seguintes: o golfinho vive no mar, e o boto vive em água doce, o golfinho tem cor acinzentada e o boto pode ser acinzentado, preto ou possuir cor avermelhada.

Durante as festas juninas, quando são comemorados os aniversários de São João, Santo Antonio e São Pedro, a população ribeirinha da região amazônica celebra estas festas dançando quadrilha, soltando fogos de artifício, fazendo fogueiras e degustando alimentos típicos da região. Reza a lenda que é quando o boto-cor-de-rosa sai do rio transformando-se em um jovem elegante e belo, beberrão e bom dançarino, muito bem vestido trajando roupas, chapéu e calçados brancos. O chapéu é utilizado para ocultar (já que a transformação não é completa) um grande orifício no alto da cabeça, feito para o boto respirar. É graças a este fato que, durante as festividades de junho, quando aparece um rapaz usando chapéu, as pessoas lhe pedem para que ele o retire no intuito de se certificarem de que não é o boto que ali está.

A tradição amazônica diz que o boto carrega um espada presa ao seu cinto, mas que, no fim da madrugada, quando é chegada a hora de ele voltar ao leito do rio, é possível observar que todos seus acessórios são, na verdade, outros habitantes do rio. A espada é um poraquê (peixe-elétrico), o chapéu é uma arraia e, finalmente, o cinto e os sapatos são outros dois diferentes tipos de peixes.

Este desconhecido e atraente rapaz conquista com facilidade a mais bela e desacompanhada jovem que cruzar seu caminho e, em seguida, dança com ela a noite toda, a seduz, a guia até o fundo do rio, onde, por vezes, a engravida e a abandona. Por isso, as jovens eram alertadas por mulheres mais velhas para terem cuidado com os galanteios de homens muito bonitos durante as festas, tudo pra evitar ser seduzida pelo infalível boto e a possibilidade de tornar-se, por exemplo, uma mãe solteira e, assim, virar motivo de fofocas ou zombarias.

O boto ou Uauiara, também é conhecido por ser uma espécie de protetor das mulheres, cujas embarcações naufragam. Muitas pessoas dizem que, em tais situações, o boto aparece empurrando as mulheres para as margens do rio, a fim de evitar que elas se afoguem, as intenções disso até hoje não são muito conhecidas…

Assim sendo, na região norte do Brasil, quando as pessoas desejam justificar a geração de um filho fora do casamento, ou um filho do qual não se conhece o pai, é comum ouvir que a criança é filha do boto.






 http://tatiana-alfabetizacao.blogspot.com
 
 
 
 

INSERÇÃO DA CRIANÇA NA CRECHE