O guaraná
É representada por uma criança que uma tribo de índios da Amazônia que acreditava era conhecida por ter muitos índios fortes e corajosos, por sempre ter muita caça e uma plantação maravilhosa.
Os índios da tribo eram muito felizes, e acreditavam que toda aquela sorte era por causa do jovem filho do cacique. A criança era cercada de cuidados e sempre tinha gente vigiando para que nenhum mal lhe acontecesse. Mas um dia, os guerreiros se descuidaram e o menino saiu para brincar na floresta. Índios de uma tribo inimiga, com muita inveja da sorte dos índios da outra aldeia, aproveitaram a situação e chamaram o espírito do mal, Jurupaí.
– Jurupaí, espírito do mal! Nós precisamos de sua ajuda.
– E o que vocês querem de mim?
– Queremos que acabe com a felicidade daquela tribo inimiga. Mate o indiozinho filho do cacique!
Jurupaí, que adorava fazer o mal, transformou-se em cobra, procurou o menino e o picou.
Os índios encontraram-no morto, e choraram muito sua perda. Tristes, chamaram por Tupã, espírito do bem. Tupã escutou as lamentações e veio em socorro da tribo.
– Vocês me chamaram e eu vim. Não se entristeçam por causa da morte do indiozinho. Plantem seus olhos na terra fofa e reguem com suas lágrimas. Assim, o menino, e a sorte que ele trazia, continuarão com vocês!
Assim os índios fizeram.
Em poucos dias, nasceu um plantinha travessa, que logo cresceu e deu frutos. E seus frutos pareciam os olhos do pequeno menino. Aquela frutinha continuou dando sorte para a tribo, fortalecendo os fracos, conservando os jovens e rejuvenescendo os velhos.
Era o guaraná.
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